Bem-Vindo!!!

Todos os fatos aqui postados ocorreram da maneira como estão narrados.
Tirando uma mentira ou outra é claro!

sábado, 8 de janeiro de 2011

RAPADURAS - 3

A equipe dos Rapaduras saíram hoje às 07:00 de João Câmara, e às 13:00 estavam no município de Macau, onde foram recepcionados pela turma boa lá da cidade.
Os 104 Km foram de asfalto em bom estado, mas sem acostamento e com trânsito intenso.  De vez em quando levavam um “canto de carroceria” de caminhões.
O dia foi sem incidentes e parece que só um pneu furado.
Almoçaram no Centro Comercial, patrocinados pela Prefeitura Municipal de Macau. 
Amanhã vem o trecho até Mossoró.
Pau dos Ferros está chegando perto!!!

Chegada em Macau

O BOI CEARÁ - 1

Prepare o seu coração
Prás coisas
Que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar...

Ontem encontrei com “Seu Zé de Mar” lá na Independência, vizinho ao Esquinão das Frutas.
Notei que ele estava mais agitado do que de costume.
Perguntei o motivo da alegria e ele me mostrou uns papéis que levava na mão e me disse:
- Comprei um túmulo no cemitério.
Puta merda, Seu Zé de Mar, já tá pensando nisso... pensei cá com meus botões.
Seu Zé de Mar, é o nome pelo qual é conhecido José Alves, um caboclo disposto que morava na fazenda em minha infância.
Mas a história de hoje não é sobre Seu Zé, e sim sobre uma figura que me “alembro” quando vejo Seu Zé: a história hoje é sobre o Boi Ceará.
O Boi Ceará era um boi de campinadeira como outro qualquer, que tinha domicílio e residência na Fazenda Bica, lá no pé da serra de Portalegre.
Eis que um belo dia Ceará sumiu.

Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar....

Procura daqui, procura de lá, e nada de Ceará.  Naquele tempo não tinha ladrão.  Pois como é que um boi daquele tamanho some?
Mais de uma semana depois acharam Ceará caído na loca de uma pedra, na meia serra de Portalegre.  Precisou de mais de dúzia de homens pra retirá-lo de lá, ainda vivo, mas muito debilitado.
Isso muito impressionou meu pai, que trouxe Ceará aqui pra Fazenda Arizona, pra ser o Boi de Carroça...
A parte 2 já tá aí abaixo...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

VIAGEM - 17

Retornando o assunto da viagem:
A dormida em Ipu foi reconfortante.  O café da manhã realmente era farto.  Só vi igual em hotéis chiques de Natal.
Depois do café, o conselho famíliar decidiu uma coisa que não gostei muito, mas o jeito foi acatar.
Já estavam querendo voltar pra casa, nada de cachoeira naquele dia.
Bagagem arrumada, pé no mundo.
O mesmo sofrimento, não tinha placa indicativa nem pra sair de Ipu.
Estávamos perguntando a um transeunte quando emparelhou um daqueles ônibus bonitos.  Abriu a porta e o motorista perguntou:
- Estão indo pra onde?
- No rumo de Crateús, respondi
- Então me siga.  Daqui a uns 80km eu vou entrar à direita e vc passa reto.
Beleza, tiramos atrás do ônibus, quando ele entrou a direita nos cumprimentamos com uma buzinada e segui viagem.
A Big continuava maravilhosa, nem água da chuva tinha entrado mais. 
Pedra Branca era muito atrasadinha, ninguém se agradou nem pra almoçar, que dirá ir atrás de cachoeira, que pela secura da vegetação não devia estar com água mesmo.
E no caminho, hora chovia, hora neblinava.
Paramos em um local que parecia ser bom pra almoçar.  O dinheiro já estava curto de novo, mas aceitavam cartão. Almoço nota zero, mas melhor do que ficar com fome..
Pegamos a reta final pra Orós, e se Deus quisesse dormiríamos em casa ainda naquele dia...
Parada pra encher a barriga


RAPADURAS - 2

A Turma dos Rapaduras Bikers, sairam de Touros hoje às 07:20 (Tão ficando preguiçosos).
O grupo hoje já vinha mais resumido, com 10 integrantes.
Depois de enfrentarem um trecho de péssimo asfalto chegaram às 11h45min no Distrito de Assunção, já em João Câmara. 
Foram recebidos pelo Secretário Municipal de Esportes com direito a carro de som, entrevista em rádio e tudo mais.  No trajeto de hoje nenhum incidente e somente 2 pneus furados.
O carro de apoio voltou pra Natal e de agora em diante é um por todos e todos por um.
Continuem com Deus...


O BOI CEARÁ - 2

E pense num Boi.  O bicho era um zebu enorme, de cor castanha, um cupim de camelo, e os chifres maiores do que um dia de fome.  A carroça tinha de ser feita sob medida pra os cabeçalhos passarem pela barriga do animal.
Se a carroça era o transporte e Ceará o motor, não é menos correto informar que Seu Zé de Mar era o motorista.
Não precisa dizer também que de vez em quando eu era o passageiro, acocorado em um dos cabeçalhos da carroça.
Ceará manso de fazer raiva, carregava a carga com a paciência típica de quem já havia escapado da morte e não tava mais nem aí pro resto.
Daí pra eu montar em Ceará foi um pulo.  No início Seu Zé de Mar me montava no boi quando ia buscar no cercado e eu vinha montado até o armazém onde estava estacionado o “veículo”.  Depois eu já ia buscar o monstro e vinha montado me balançando naquele couro solto que o boi tem.  Pra quem não sabe, o couro de cavalo é “apregado” na carne, e o do boi é solto, daí aquela courama toda que se vê nas golas dos touros.
Um dia Seu Zé de Mar muito afeiçoado àquele titã de quatro patas, me disse entristecido:
- Dá pena saber que um boi desse não vai ter direito a aposentadoria...
- Por que não Seu Zé? perguntei.
- O destino de todo boi é o açougue.
- Quando não tiver mais serventia para o trabalho, seu pai vai chamar o açougueiro e ele o leva pra matar.  E arrematou ainda mais entristecido:
- Se fosse meu, eu dava de comer até ele morrer de velho.
Naquele momento, aquela revelação me apertou o coraçãozinho puro de criança, me levando a fazer uma solene e silenciosa Jura:
- Não deixo papai matar Ceará nunca!

Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando
As visões se clareando, ate que um dia acordei

Cresci, e o boi Ceará ficou velho.
Como tinha feito a promessa, e ela ainda continuava válida pra todos os fins, não deixei papai tocar num fio do pêlo de Ceará.
Eu mesmo o levei para o Açougue, numa tarde de sexta-feira.
Hoje não existe nem foto pra recordar de Ceará.  Ele só persiste na lembrança de um velho que já comprou seu próprio túmulo e na de outro que também já está no mesmo rumo. 
Será que ainda vamos nos encontrar com Ceará?

Dono de gado e gente, porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente
Se você não concordar não posso me desculpar
Não canto pra enganar, vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado, vou cantar noutro lugar
(Disparada, Geraldo Vandré)




quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

MIJO DE BIKE

Fui informado de que o Dr. Cleodécio comprou bike nova, e vai fazer festa de batizado, com direito a comidas e bebidas.  Confesso que já participei de "festa de mijo de menino".  De bike vai ser a primeira....

RAPADURAS - 1

Conforme se desenrolar a aventura dos Rapaduras bikers vou postando por aqui:
A saída de Natal foi às 6:20, com 24 ciclistas debaixo de chuva forte.  A InterTV Cabugi fez a cobertura que eu tive o prazer de assistir ao meio dia.
Só na Via Costeira furaram 6 pneus.  Haja buraco!
A chegada em Touros, foi às 14:00, “sem nenhum acidente, mas com uns 12 pneus furados”.  Primeiro dia 85km percorridos. A jornada recomeça amanhã.  
Boa sorte à todos.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

NOTÍCIA QUENTE

Recebi agora há pouco, do amigo Glauber Nascimento a notícia de que a equipe de ciclistas de Natal, “Rapaduras Bikers”, iria dar um “giro pelo Estado”.
Informou ainda que passariam por PDF.
Qual não foi a surpresa em saber que um dos integrantes da turma era o grande professor Benilton Lima, que atuou como Promotor de Justiça em nossa cidade.
Já me comprometi com o jantar que dessa vez a Correia Imobiliária vai ter de patrocinar.
Também recebi o convite, extensivo à todos, pra os acompanhar de Apodi até aqui.   Quem quiser saber mais detalhes acesse:

Olhem aí o roteirinho. Eu quero ir também!!!!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

UM MAL VIZINHO



Sempre achei que essa coisa de mal vizinho era uma lenda.
Ora, desde tenra infância meus vizinhos eram ótimos. 
Depois de casado e com minha própria casa, tive a sorte de repartir o muro com os melhores vizinhos que alguém pode ter
Cheguei a inocente conclusão de que só existe vizinho ruim se houver reciprocidade.
Achava isso até que resolvi construir uma casa em Tibau.
Já no início da obra, os pedreiros alertaram que meu novo vizinho, que ainda não conhecia, ficava soltando piadas, dizendo que “aquela tapera iria desvalorizar o imóvel dele”.  Como nunca fui dado a fuxicos relevei as aleivosidades.
Chegado o momento de sentar a cerâmica, autorizei que pedissem pra ligar a makita na tomada do vizinho, me comprometendo a pagar a energia do mês, tendo recebido um sonoro não como resposta.
Concluída a residência, fui passar meu primeiro final de semana relaxante na praia.  Quer dizer, pensava que seria assim.
Na sexta feira, uma água correndo a noite inteira não me deixou dormir.  A caixa d’água do danado não tinha bóia e sangrava pra dentro do meu muro, sem nenhum limite uma vez que o medidor d’água era “quebrado”.
Sem falar nas festas homéricas que varavam as noites, geralmente aos sábados, com convidados embriagados e música em nível sonoro de arrebentar ouvido de pastor evangélico.
E o pior foi começar a ouvir as comparações de como fulano era rico, e que “ali sabia ganhar dinheiro na profissão de advogado”.
É de lascar, logo no meu local de lazer arrumar um vizinho mau!?
Um belo dia abro o jornal e lá está a foto do distinto estampada na primeira página com a seguinte manchete: Presa quadrilha que fraudava o INSS.
Depois disso as amizades do homi ralearam e as festas se acabaram de vez.
Soube há pouco tempo de que havia sido demitido.
Pois acreditem, logo nesse réveillon o danado conseguiu quórum pra outra festa, e o som comeu de esmola até as 04:00 da manhã.
Tocavam 4 ou 5 músicas e emendavam com aquela:       
“Boa sorte, boa sorte, eu te desejo de todo coração.  Boa sorte, boa sorte...”
Realmente o distinto vai precisar de muita....




segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SENSACIONAL!!!!!!!!


O Presidente da "Ciclismo Pauferrense" comunica a aquisição do primeiro carro de apoio daquela associação.
O Veículo servirá pra nos dar suporte nas pedaladas e já vem equipado com gaiola de proteção pras trilhas, e bagageiro pra acondicionar água e suplementos além de ferramentas necessárias à pequenos consertos.
Parabéns pela iniciativa.
Aproveitou o ensejo pra avisar que abrirá concurso pra contratação de motorista, onde será exigido o cumprimento dos seguintes requisitos: Carteira de habilitação categoria “D”, peso máximo de 55kg e altura de no máximo 1,55m.
Particularmente, acho que vai ter de procurar esse motorista no Jockey Clube...
Segue em primeira mão a foto da viatura que já se encontra na Editte pra adesivagem.

E já veio equipado com garrafas d'água, bomba, caixa de ferramentas e um guaraná Dolly

RELAXE

Improvisando

Será que esqueci alguma coisa?

Cadê minha bike?

Trocando o carro pela bike. Literalmente

Bike ideal pra Fernando

Foto sugestiva

domingo, 2 de janeiro de 2011

PEDALADA EM NATAL

Se você viaja sempre pra Natal e não sabe onde, nem com quem pedalar, existe um grupo de ciclismo noturno que se reúne todas as quartas na Praça Augusto Leite, Tirol, com saída pontualmente as 20:00h para um passeio pela cidade.

Email: jackson@digizap.com.br

Verifique ainda as seguintes comunidades no Orkut, lá se marcam passeios e trilhas.


SUGESTÃO MÁRCIO

Márcio mandou essa sugestão para a primeira trilha do ano.
Gostei, e por mim tá aprovada.
Mas é pesada pra caramba.
Vai consumir muito gatorade e rapadura.
É só o Presidente marcar o dia e a hora pra gente ir.
Vejam aí a rota:

Pra essa aqui um cacho de banana só não dá.

VIAGEM - 16

Depois de desvendado o mistério dos caçadores de tanajura, dobramos à esquerda no trevo e rumamos pra Ipu.  A previsão era dormir em Pedra Branca pra visitar a cachoeira pela manhã.
Chegando em Ibiapina, o tempo começou a se formar e Mércia alertou.
- É melhor vedarmos o carro antes que chova.
Paramos no acostamento perto de uma lanchonete e enquanto vedávamos o carro com fita adesiva, os meninos aproveitaram pra lanchar.
Pegamos a estrada novamente e de repente chuva.  Ora fina, ora grossa, a chuva nos acompanhou todo o trajeto até que anoiteceu e decidimos não mais ir dormir em Pedra Branca e sim em Ipu, que fica no sopé da serra.
Chegamos em Ipu, era umas 20:00, paramos em um Posto de gasolina e pedimos a um mototáxi que nos levasse à um hotel ou pousada.
Fomos acompanhando-o em todo o trajeto e o danado nos levou a uma pequena porta onde se lia “POUSART’S” .
Puta merda, se essa é a melhor daqui, imagine a pior.  O mototáxi riu e disse entre aí e veja se serve.
Na verdade o dono tinha construído 2 prédios comerciais, e entre eles ficava esse bequinho que dava acesso a pousada.   A pousada ocupava os fundos dos prédios e todo o primeiro andar.  Era nova e com todo o conforto, splits, TV, café da manhã, etc.  Depois de meia hora de briga com o recepcionista fechamos o preço e descemos a bagagem.  Isso tudo na chuva.
Fomos jantar em uma pizzaria ali perto e na volta perguntei ao recepcionista à respeito das cachoeiras que havíamos visto quando subimos a serra.
Ele informou que a mais perto havia sido interditada, pois estava sendo construído um balneário, mas havia uma ainda mais bonita a 6 km da cidade.
Pronto, no outro dia ia ter banho de cachoeira de novo. 

Ipu-CE - cachoeira
Pousarts em Ipu-CE