Bem-Vindo!!!

Todos os fatos aqui postados ocorreram da maneira como estão narrados.
Tirando uma mentira ou outra é claro!

terça-feira, 1 de março de 2011

Saiba seus direitos e deveres - 2

O amigo Porfirio, me mandou texto que achei interessante e vou publicar de 2 vezes.  Essa é a segunda parte
Tirar fina é infração média:
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
Infração – média;
Penalidade – multa.
Se a fina for em alta velocidade, são duas multas (a média aí de cima mais essa grave aqui):
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito:
(…)
XIII – ao ultrapassar ciclista:
Infração – grave;
Penalidade – multa;
Deixar de andar com a bicicleta em fila única pela lateral da rua ou acostamento é infração média:
Art. 247. Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento, em fila única, os veículos de tração ou propulsão humana e os de tração animal, sempre que não houver acostamento ou faixa a eles destinados:
Infração – média;
Penalidade – multa.
Somos proibidos de circular em vias de trânsito rápido e em rodovias sem acostamento, além de algumas outras coisinhas que pouquíssimos ciclistas sabem:
Art. 244, § 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, além de:
a) conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele destinado;
b) transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias;
c) transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança.
Inciso III – fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda;
Inciso VII – sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente para indicação de manobras;
Inciso VIII – transportando carga incompatível com suas especificações
Bicicleta na calçada ou pilotagem “agressiva” é motivo para multa e apreensão da bicicleta (mas a autoridade é obrigada a fornecer um recibo!):
Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o disposto no parágrafo único do art. 59:
Infração – média;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – remoção da bicicleta, mediante recibo para o pagamento da multa.
Acostamento é lugar de bicicleta sim:
ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim.
Bicicleta também é veículo:
BICICLETA – veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.
Bicicletário é o nome oficial do “estacionamento de bicicletas”:
BICICLETÁRIO – local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas.
O chamado bordo da pista é só o canto, a beirada, sem uma definição clara de até onde é considerado bordo:
BORDO DA PISTA – margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos.
Ciclo é uma bicicleta, um triciclo, etc., desde que movido a propulsão humana:
CICLO – veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana.
Ciclofaixa é uma “faixa de ônibus” para bicicletas e outros VPH:
CICLOFAIXA – parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica.
Ciclovia é quando é separada dos carros (mas não é lugar de pedestre!):
CICLOVIA – pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.
Calçada é para pedestres, bicicleta só circula nela em casos excepcionais:
PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.
Quer divulgar esse texto? Ótimo!
Para fazer um link para cá, use o seguinte endereço:
http://blig.ig.com.br/freeride/2004/08/18/o-que-o-codigo-de/
Se quiser reproduzir o texto em algum lugar, vai fundo! Apenas cite o autor (Willian Cruz) e o site (Vá de Bike), com link para cá.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A VOLTA DOS 100


Não vou dizer que gostei da idéia da Prefeitura pra comemorar o dia do Turismo Ecológico. 
A volta dos 100km não era um passeio, mas sim uma verdadeira maratona de resistência.  Poucos em PDF têm condições de completá-la.  Melhor teria sido um passeio ciclístico pela cidade.
Mas como cavalo dado não se olham os dentes, tava na fila pra ir também.
No Sábado escolhi a melhor configuração de pneus pra bike.  Coloquei um pneu fino Road na frente e um Road mais largo atrás.
Botei um par de sapatas de freio novas na dianteira e um conjunto novo de freios Deore na traseira.
E Cleodécio que tava aqui em casa aproveitou pra desmontar o freio todo e dar uma geral na bike dele.
De noite a maior tranqüilidade. Como o evento era da Prefeitura, não precisei botar os garrafões dágua pra gelar, nem muito menos quebrar a rapadura do passeio ou arrumar a geladeira que sempre nos acompanha.
Acordei com o despertador de 4:30, rezando pra que estivesse chovendo pr’eu continuar dormindo, mas nada, tava era com um tempo perfeito.
Antes de terminar de me arrumar já chega Fernando atrás de café.
- Vc tá doido, o café num é lá na praça? 
Eu sabia que um dia ainda ia ter o gosto de comer alguma coisa patrocinada por Leonardo Rêgo...
Descemos lá pra Matriz.   A turma tava toda lá. Mas da Prefeitura nada. Nem o carro de apoio, nem muito menos o café da manhã prometido.  Os mais folgados já começaram a me cobrar:
- Cadê a água?
- e a rapadura?
- Peraí, muita calma nessa hora.  Eu não tinha que trazer nada.  O evento era da Prefeitura. Se alguém furou não fui eu.
Fernando como sempre muito diplomático, logo providenciou o motorista pro carro de apoio, e partimos.
Todo mundo com fome e com raiva do pessoal da Secretaria do Meio-ambiente.
Chegando lá em Francisco Dantas, corri pra casa de Cleto que é outro que não tem pena de comida, e lá tomamos um café da manhã, reforçado por umas tapiocas levadas por um do grupo que pediu pra não ser identificado:
- Eu já conheço aquela turma! Me preveni logo pra gente não morrer de fome.
Agradecemos a Cleto e teve nego que, salvo da inanição, prometeu até transferir o título pra Chico Dantas.
Subida da serra foi uma beleza, uma névoa fechada e um calor úmido e agradável nos acompanharam o percurso todo.  Como sempre fui atrás só administrando as calorias e os batimentos cardíacos.
Chegando em Portalegre, fomos pro Mercado e um banquete nos esperava. Fotografamos tudo, e Luís Doido já foi logo se queixando:
- Num quero que frotografe eu naum.  Já bateram umas 300 chapa e nunca fôro deixar uma lá im casa.
O patrocinador Cleodécio, aproveitando a falha da Prefeitura de PDF, fez um discurso eloqüente e praticamente já lançou candidatura, sendo apoiado por todos (depois do bucho cheio, o apoio já não foi mais tão unanime).
Depois do café, e como faltou a Coca-cola dei uma fugida pro Posto de Gasolina, quando passou Luís e Fernando, já “vedados” pra descer a serra.
Esqueci a Coca e “acunhei“ atrás.
Fernando depois da queda não solta mais a bike na descida.  Ficou “cuidadoso”.
Passei por ele ligeiro, e lá na frente já passei Luís.  O pneu traseiro largo, e o freio Deore, formaram um conjuto perfeito.  A bike ficou com aderência nas curvas e freando bem.
De Portalegre a Viçosa foi um dos melhores percursos que já fiz.  A adrenalina correu solta e cheguei a 70 km/h, mas a sensação foi de uma velocidade bem maior.
Pra não ser diferente, Fernando levou um tombo básico, e Renato atrapalhou-se com os clips e levou 2.
De Riacho a Itaú, é uma tortura.  Paisagem feia, altos demais.  Fizemos uma parada obrigatória pra Coca e pra água, e pegamos o beco.
De Itaú ao Oeste 2 pneus furados, um de Cleodécio e outro meu.
Coca de novo no Oeste e chegamos em PDF.  Cleodécio já nas últimas, reclamando de câimbras e Luís, besta de doer, ainda aperreando o homi.
- Cê tá é cansado, mangue d’eu agora!!!!
Chegamos tudo junto e paramos em frente ao Banco do Brasil.
Nem sinal do pessoal da Secretaria de Meio-ambiente e nada foi plantado.
A não ser que Leonardo tenha plantado a mão no pé d’ouvido deles, pra deixarem de ser tão tratantes.

Quarentão charmoso


Café da manhã na casa de Cleto

Turma unida

Reunião antes da Serra


Paisagem européia

Cleodécio se poupando lá trás

Será que foi um lançamento de campanha?

Pra recordar

a Máxima: 70,1km/h

Renato no chão de novo

Um idoso fazendo exercicio nos equipamentos da terceira idade, em Viçosa


Trecho Itaú-PDF