Bem-Vindo!!!

Todos os fatos aqui postados ocorreram da maneira como estão narrados.
Tirando uma mentira ou outra é claro!

sábado, 25 de dezembro de 2010

LEMBRANDO!

Só lembrando:
Amanhã (26/12) é a última pedalada do ano:
05:00 A.M. 
Partida da Casa de Dr. Cleodécio, localizada na saída de Souza-PB, defronte a GLICAL.
Café da manhã confirmadíssimo.
Lavem as bikes e oleiem a corrente e catracas.

Aguardem a resenha!


Será a última bolacha do pacote



CURANDO A RESSACA

Dilua o álcool: A ressaca está associada a desidratação. No dia seguinte, beba água em abundância, para combater este efeito e acelerar a “lavação” do organismo. Ingerir também glicose e frutose (basicamente, doces e frutas) pode ajudar seu corpo a se livrar do álcool mais rapidamente. Evite comidas ácidas, gordurosas ou difíceis de digerir, quando você já estiver de ressaca. Chocolate, café, molhos apimentados, frutas cítricas são exemplos do que você deve evitar. Seu estômago já estará suficientemente ácido. Torradas com mel ou geléia, e um suco de frutas (mas não de laranja ou limão, se puder evitar – muito ácido), podem ser a base de um café da manhã. No almoço, uma sopa de legumes ou uma salada de legumes cozidos. Hora de ser saudável!

Mandaram a foto dizendo que era de um da turma das bike.  Quem conseguir identificar favor se manifestar.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

AS QUEDAS DE FERNANDO

Depois de longa pesquisa e esforço, conseguimos juntar os vídeos das quedas de Fernando (até agora já foram mais de 6).  Espero que sua Esposa Glícia não veja as fortes imagens senão vai proibí-lo de pedalar de novo.
Tire as crianças e os cardíacos da sala antes de assistí-lo
Veja:
Copie e cole no seu navegador:
http://www.youtube.com/watch?v=b8Bz1j5mBwM

PEDALADA

Reforçando o convite de Deividson:
Domingo (26/12/2010) tem pedalada, saindo da casa de Cleodécio (onde vai  ser servido um delicioso café da manhã).
Impreterivelmente às 5:00.
Não atrasem!  Os homis são britânicos no horário.
Mais algumas fotos do último passeio:







VIAGEM - 11

Naquela noite todos dormimos bem.  Acordamos cedo, tomamos um café simples para o porte do hotel, mas muito saboroso.
À 8:30 chegou o guia, um rapaz muito simpático chamado Edilson.
Neste meio tempo já tinha tirado a capota da Big, deixando ela conversível para que o passeio fosse melhor apreciado.
O guia explicou que a visita era de trás pra frente e seria concluída na primeira cidade, onde tinha a piscina dos milagres.  Alertou que a velocidade máxima no parque era de 40 km/h, para evitar atropelar algum animal e fomos embora.
Na segunda parada tem um grande portão de pedra que foi apelidado de “Arco do Triunfo”.  Edilson informou que ao passar debaixo do arco, o visitante tem direito a 3 desejos, só não podia pedir “pra ficar rico, pra ficar bonito e pra casar”.
Como tinha direito a 3 desejos, pra deixar o pedido mais reforçado só pedi um, ”Pra Big não pegar mais ar no resto da viagem”...

Pedra da tartaruga

Arco do Triunfo

Paredão


Mata nativa

COMENTÁRIOS

Reclamaram que não estavam conseguindo comentar as postagens.
Mexi aqui em alguns botões e acho que agora dá certo.
Podem tentar de novo

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

OS EVANGELICOS E A ETERNIDADE


Estávamos na calçada daqui de casa, como sempre à esperar Fernando pra uma pedalada.
Acho que eu, Luís e mais 2 que não me recordo agora quem eram.
Eis que chegam dois evangélicos, Testemunhas de Jeová.
Era uma senhora e um garoto na faixa de quatorze anos, que até pregava direitinho.
Começam a falar de Jeová e da beleza que é ser evangélico.
Tentavam à todo custo convencer Luís que pelo jeito não aceitou se converter por causa do pagamento do dízimo.
Lá pelas tantas ele perguntou o que é que ganhava se convertendo.
Eles explicam a principal vantagem:
- A vida eterna.  Uma vida eterna, sem doenças, ao lado de sua esposa e de seus entes queridos.
Eis que pula um de lá, e revoltado exclama:
- A senhora tá doida.  Eu não agüento mais minha mulher e vc ainda quer que eu passe toda a eternidade ao lado dela?
- Nem morrendo eu me livro? Tô fora!


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

EUROPA

Um amigo meu me disse hoje o seguinte:
- Ainda bem que vc não foi pra Europa!
- Porque? perguntei.
- Ora, foi só ali no Piauí e faz 5 dias que escreve, se tivesse ido na Europa, daqui até o final do próximo ano ninguém ia lhe ver pela rua...

SETE CIDADES

Sete Cidades tem este nome, porque seus diversos conjuntos rochosos somam sete no total.
Trata-se de um Parque Nacional de pouco mais de 6.000ha (o menor do Brasil), onde os animais são intocados e bem mansinhos.  A vegetação e as rochas também são protegidas, e o passeio só é permitido acompanhado de guias.
Recebe anualmente 50.000 visitantes, e fica localizado no município de Piripiri-PI.
O local é cheio de lendas, estórias e História.
Sua geologia é composta, segundo Edilson o guia que nos acompanhou, por pedras areníticas formadas pela pressão oceânica (o sertão já foi mar, como dizia o Pe. Cícero), e seus desenhos e formatos peculiares são provenientes da erosão pluvial e do vento.
No local também existem sítios arqueológicos, sendo que apenas um está fechado à visitação, vez que os demais já foram pesquisados e o material coletado encontra-se na Universidade Federal do Piauí para estudo.  Posteriormente serão devolvidos para o local de origem, onde será construído um Museu.
Antes de ser estudada à sério, diversas explicações tentavam desvendar o mistério de Sete Cidades.
Em 1928, o historiador austríaco Ludwig Schwennhagen visitou Sete Cidades e descreveu-as como ruínas de uma cidade fenícia, fundada há 3 mil anos atrás. Nos anos 60, Erich von Däniken, no seu famoso livro "Eram os Deuses Astronautas ?" descreveu Sete Cidades como uma evidência da presença da inteligência extraterrestre na Terra.
Posteriormente, em 1974, o francês Jacques de Mahieu, considerou Sete Cidades como um estabelecimento fundado por vikings.
A explicação que mais me agradou foi a lendária:  Sete Cidades era uma cidade comum do início dos tempos que foi vítima de um encantamento, e tudo virou pedra instantaneamente.  Quando os lagartos que beijam se tocarem novamente e completarem o beijo, o encanto será desfeito e tudo voltará ao normal.

Lagartos na tentativa eterna de um beijo

Se um dia resolver visitar o Parque, procure se inteirar antes de sua história para não fazer como Mércia e dizer que “cansou de ver pedra”.

VIAGEM - 10

Como Sete Cidades faz parte de um Parque Federal, no portão de entrada fomos parados por um guarda.
Informamos que já tínhamos reserva no Hotel do Parque e ele autorizou a entrada, informando que o Hotel ficava a 6 km seguindo direto.
Quando viram a estrada de barro começou a chiadeira:
- Vc botou a gente pra se hospedar no meio do mato de novo!
- num tá vendo que não pode prestar.
Entre outros adjetivos que não posso colocar aqui.
Lá na frente outra indicação: Abrigo a 2km.
- Porra pai, é a merda dum abrigo?
- Eu sei lá meu filho, reservei pela internet!
Continuei com o coração bem apertadinho.  Dessa vez eles iam querer ver sangue.
Quando vimos o Hotel respirei aliviado:  Era grande pra caramba.
A recepção chique não deixava dúvidas: É BOM!
As reservas estavam confirmadas, como se precisasse, não havia mais ninguém hospedado...
Era meio estranho sermos os únicos hóspedes de um hotel grande daquele no meio do mato.  A sensação era de que os outros hospedes tinham sido devorados por zumbis na noite anterior, e nós seríamos os próximos.
Esqueci logo deste pensamento.  Pegamos dois quartos ótimos, e ficou marcado na recepção, que no outro dia viria um guia pra nos levar ao passeio.

A Big já sem a capota, preparada pra o passeio
Veja a "caminha" do hotel

Parte do hotel

VIAGEM - 9


Antes de pegar a BR paramos num posto pra abastecer.
Quando aceleramos na BR notamos no acostamento um numero de pessoas que despertou curiosidade.  O que era aquilo?
Com certeza procuravam alguma coisa por dentro do mato.
Pensamos em um acidente, mas era muita gente e numa longa faixa da estrada, e olhavam tanto pra cima quanto pra baixo.
Como lá é região de vôo livre deduzi que algum paraglider tinha caído por ali e estava sumido.
Só descobri o que era na volta.  Depois eu conto.
Os meninos ficavam mais na parte de trás, com seus brinquedos eletrônicos, já tínhamos treinado.  Quando eu gritava “Polícia” eles colocavam “no mudo” e se deitavam.
Na fronteira do Piauí, tem uma Rodoviária Federal.
- Polícia!
O danado do guarda mandou parar.
A Big estava meio preta e meio vermelha, diferente da cor do documento, e as crianças soltas lá trás certamente me trariam problemas...
- Documentos seus e do veículo, por favor.
Passei a documentação pedida.
- Vão pra onde?
- Piripiri, respondi.
- Fazer o quê?
- Visitar Sete Cidades, respondi de novo.
- Lá é a coisa mais linda, me disse o guarda devolvendo os documentos.
Acelerei de novo e fui embora respirando aliviado.  Com certeza ele viu que o negócio não estava muito certo, mas não ia empombar com pouca coisa.  Afinal éramos turistas em visita ao seu Estado.
Pra minha surpresa, 20 km antes já tinha a indicação do parque, que foi bem sinalizada até a entrada...


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

VIAGEM - 8

O Sítio do Bosco, em Tianguá-CE, é lindíssimo, e seu forte é o vôo livre.  A rampa é a mais bonita que já vi, com o vento bem aproado.  Perfeita.  Dei azar porque o dono não tava pra fazermos um vôozinho de parapente por cima da serra.
O Sítio tem 3 locais distintos: O restaurante, que fica na entrada; Uma área de lazer no centro com banheiros, 2 churrasqueiras, quadra de vôlei, banquinhos e redes pra descanso.
Seguindo um caminho chega-se ao terceiro local que é a área de vôo, com a rampa, banheiros e churrasqueiras.
Após a área da rampa, encontra-se uma trilha, que descendo na serra chega à Gruta do Morcego (batcaverna).  A trilha é longa e íngreme, mas com um pouco de choro chegamos lá.
No caminho inverso, descendo por outra trilha chega-se a uma bica de água mineral, onde fizeram uma pequena piscina.  Água limpinha, mas gelada de fazer bater o queixo.  Mércia só colocou a ponta do pé e desistiu do banho.
Após recarregar as energias com um banho relaxante, fomos pro restaurante onde nos esperava uma carne trinchada bem saborosa.
Todo mundo de bucho cheio, os meninos ficaram acessando a internet que lá pegou beleza.  Eu e Mércia aproveitamos e fomos dar uma geral na Big.
Retirei toda a mangueira do diesel, verifiquei se tinha algum furo, vedei a emenda com câmara de ar, verifiquei os filtros e conexões pra ver se tinha alguma sujeira, montei tudo extraí o ar e dei na partida.  Tudo 100%, acho que agora tinha ficado boa. 
Já era por volta das 14:00 quando terminei, chamei a turma pra ir embora e começou o chororô:
- Pai eu ainda não vi meu Orkut.
- Pai, preciso ver meu e-mail.
- Pai, tô com fulaninho no MSN.
Bom, como ninguém é de ferro, me deitei na cama da Big e tirei um cochilo.
Depois de uns 40 minutos, todo mundo dentro e pé na estrada no rumo do Piauí pra ver sete cidades....

Trilha íngreme

Batcaverna

Minha nêga tava cansada

O carro dos ciganos

Olha aí que coisa linda

VIAGEM - 7


Pegamos o asfalto no rumo de Tianguá.
A Big Red consertada rugia por cima do asfalto com toda a disposição.  Nunca tinha visto ela tão boa e tão animada.
Chegamos em Tianguá num pulo.  Como sempre não tinha nenhuma indicação.  Paramos pra perguntar, contornamos a cidade passando por uma anel viário em construção e aprumamos na estrada para o Sítio, quando: Plum, plum, plum, plum.
- ESSA MERDA PEGOU AR DE NOVO! Gritei já meio irritado.
Dei uma banguela e estacionei no acostamento, bem de frente a uma barraquinha que vendia doces e frutas.
Entrei debaixo da Big, peguei a mangueira do diesel e enrolei com uma fita isolante no local da emenda. 
Mércia tá tão acostumada que já sabe até das chaves que preciso, nem peço mais.
Tirei o ar, dei na partida e pronto, tudo certo.
Quando terminei a dona da barraca já tinha enchido uma bacia com água e estava com um sabão e uma toalha pra eu lavar as mãos.  É difícil uma pessoa atenciosa dessas hoje em dia.  Compramos dois doces de Jaca e seguimos pro tal Sítio.
Como sempre paramos ainda umas três vezes pra perguntar, até chegarmos à um grande portão, que pra nossa decepção estava FECHADO.
Algumas buzinadas depois apareceu um caboclo que de início mostrou-se meio ressabiado mas depois foi muito simpático.
Informou que nem o dono estava lá nem o responsável, mas que poderíamos entrar.
A taxa cobrada era de R$ 4,00 por pessoa.
Aproveitamos pra encomendar o almoço com duas senhoras muito atenciosas que estavam no restaurante e fomos conhecer o sítio.
João Pedro e Maria ficaram “amigos” de um peru que nos seguiu em quase todo o trajeto...

Restaurante

Portão de entrada

Olha o passariho!

Cachorrinho de estimação

domingo, 19 de dezembro de 2010

VIAGEM - 6


A última noite no Sítio do Alemão foi uma onda.  Na hora de arrumar todo mundo no mini-chalé, Matheus que havia dormido com Maria e João na cama de casal, reclamou do aperto.  Mércia queixou-se da rede, então pra alegria geral fui dormir na Big.
Noite boa com um colchão de casal só pra mim.  Lá pras 2:00 começou uma chuva fina.  Fazia tempo que não dormia ouvindo o barulho da chuva, mas sabia que em pouco tempo passaria.
Depois de uma meia hora a chuva em vez de parar arrochou, e como se não bastasse um estrondo no teto da Big fez eu dar um pulo.
Vi que não era nada, só uma manga que havia caído.  Pense num local que tem manga.  O chão é cheio.
A água começou a pingar dentro da Big, primeiro nos meus pés, depois na cabeça.  Precisei encolher o colchão e dormir meio que atravessado o resto da noite.  Mas tudo bem, a noite no geral foi ótima.
Acordamos, tomamos café, fizemos as malas, nos despedimos do Alemão e pé na estrada.
Quando já estávamos na cidade, João notou que tinha esquecido a caixa do vídeo game com dois pendrives lá no Sítio.
Sem estresse.  Enquanto ia no banco atrás de dindim, Matheus foi de mototáxi buscar a caixa no Sítio.  Não foi gostando muito, mas foi.
Rapidamente de volta, lá vinha ele todo satisfeito.
- Boy, foi a melhor coisa da viagem.  Pense como é bom andar de moto com essa neblinazinha fria na cara. ADOREI!
Agora com tudo e todos á bordo, “pegamos o beco” rumo a Tianguá e ao Sítio do Bosco.

Vai uma manga aí?

Alemão já com saudades dos hóspedes

Sítio do Bosco