Bem-Vindo!!!

Todos os fatos aqui postados ocorreram da maneira como estão narrados.
Tirando uma mentira ou outra é claro!

sábado, 18 de dezembro de 2010

CICLISMO



E o Grande Deividson já bolou outra trilha. (veja www.ciclismopauferrense.blogspot.com).
É neste dia 26, passando por Rafael Fernandes, Riacho de Santana e Água Nova.
Desta vez os comentários dão conta que o café da manhã será patrocinado pela CORREIA IMOBILIÁRIA, que até agora não “botou a mão no bolso”.
Nesse café tenho certeza que vai ter até Peru de Natal.
Vamos lá de novo.
Veja mais fotos do ultimo passeio e a rota do próximo.

Rota dia 26/12/2010

O Véio Lula subindo no trote

Na entrada do Encanto

Início da subida

O grande Deividson dando uma força

A GRUTA DE UBAJARA

No dia 14 nos levantamos cedo, mas quando estávamos pronto pra sair pra Gruta já eram mais de 09:00.
Quando chegávamos no portão do Parque,  plum, plum, plum, plum.
A Big pegou ar de novo, que merda.
Como estava em um alto, dei ré, deixei bem estacionadazinha, e fomos a pé (300m) até a gruta.
A Gruta de Ubajara é um capítulo à parte.
Localizada em um Parque Nacional, muito organizado e bem protegido, é a maior do Estado do Ceará.
Tem toda a infra-estrutura para receber o turista, com lanchonetes, banheiros bem limpos e placas em português e inglês.
O teleférico é uma atração com A maiúsculo.  É alto pra caramba, e confesso que medrei quando cheguei na beira do abismo.
Pra não assustar as crianças, brinquei e disse que o local era até baixinho.
O acesso a gruta é pago, R$ 4,00 por cabeça e o teleférico custa R$ 8,00 adulto e R$ 4,00 criança.
Mas vale cada centavo.  O bondinho é extremamente bem conservado e seguro, e a lotação é respeitada.
A Gruta do mesmo jeito.  Tem um guia pra cada grupo, e só entra um grupo quando o outro sai.
Comprei as entradas e quando chegamos ao teleférico João Pedro não quis ir, descemos somente eu, Maria e Matheus.
A Gruta tem um tom avermelhado do óxido de ferro nas rochas, vários salões e outros mais que não estão disponíveis à visitação.
É iluminada e no meio do passeio o guia apaga as luzes pra sentirmos como é lá dentro.  É escuro de meter o dedo no olho.
Quando subimos, João já tinha criado coragem pra descer, e foi com Mércia e os outros dois irmãos.
Enquanto isso fui consertar a Big.
Na Big Red existe um filtro de óleo no meio.  Vi que o óleo chegava por gravidade até ali, e que após o filtro é que pegava ar.
Não tive dúvida, isolei o filtro e emendei as mangueiras.
Extraí o ar, dei na partida e pronto. Problema resolvido.
Embarcaram todos e fomos para o almoço....

À beira do abismo
Bondinho que leva à gruta
Matheus e Maria na entrada da gruta
Interior da Gruta

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

VIAGEM - 4

Quando acordamos nos demos conta de que estávamos no Paraíso.  O Chalé continuava minúsculo é verdade, mas o maior problema foi de que ninguém aceitou ir pra outro quarto, com medo de cobras, aranhas, etc.
Quando nos levantamos o café já estava posto em um terracinho no meio do mato.  Pouco tempo depois chegaram uns dinamarqueses que também estavam lá hospedados e mais outros hóspedes brasileiros.
Após um dedo de prosa, os meninos já estavam loucos pra pegar a trilha que levava ao mirante.
Fomos lá, e a vista era estonteante.  O lugar inteiro era muito bem preservado, e a névoa passeando na copa das árvores dava um tom magnífico a já exuberante natureza.
Numa reunião de família decidimos que íamos ficar por lá mesmo, afinal arrumar as malas de novo dava um trabalhão.
Pegamos a Big e fomos conhecer a Gruta...

Pátio do Sitio do Alemão

A vista do mirante do Sítio

Uma visão da mata do Sítio

Café da manhã com a natureza

Mini Chalé

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SOS - VIAGEM

Hoje já paramos e vamos dormir em Ipu-CE.
Ubajara e toda Serra é magnifica. Nunca pensei que houvesse beleza tão grande em nosso Estado vizinho.
Sete cidades é algo incrível.  Vc não tem noção somente pelas fotos.  É preciso estar lá pra acreditar.
O senão da viagem é a falta de sinalização nas estradas e cidades.
Só se chega a algum lugar perguntando.
A única exceção foi o Parque Nacional de Sete Cidades, que 20km antes já tem placa indicando a localização.
O Brasil quer fomentar o turismo interno, mas deste jeito fica difícil.
Se nem nós que somos da região nos localizamso somente com mapa, que dirá os das demais regiões e dos "gringos"?
Amanhã começo a postar as fotos.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

VIAGEM - 3


Essa chuva atrasou a viagem e só saímos de Canindé após as 16:00.
Quando peguei a rua da saída, a Big fez um barulho: plum, plum, plum.
- Pegou ar, merda!
Desci com Mércia, e rapidamente tiramos o ar, demos partida e fomos a um Posto, colocamos mais um pouco de Diesel, um xixizinho dos meninos e simbora.
Na alta ela não dava problemas, então xinelamos.
Viagem comprida, 260km até Ubajara.
Fiz de tudo pra subir a serra de dia, mas sabia não ser possível.
Começamos a subir a serra era pouco mais de 17:00, pense numa coisa linda.  De cara avistamos logo uma belíssima cachoeira.
Subida mansa, quase só usei a terceira e quarta marcha.
Meio da subida, outra cachoeira.  A vegetação era exuberante.
Jantamos em uma cidade que dista somente 10km de nosso destino final.
Entramos no carro pra o último percurso antes de Ubajara, e fomos em frente.
Chegamos cedo, umas 20:40, a pousada reservada era o “Sítio do Alemão”.
Foi uma dificuldade encontrar, realmente era um sítio, distante 10km da cidade.
Entramos e era uma pequena casa, fomos recebidos pelo proprietário Herbert, um alemão radicado lá há mais de 15 anos.
Descemos as bagagens e ele nos guiou por dentro do mato.  A mulher olhava pra mim querendo me matar, e os meninos se entreolhavam meio assustados.
Quando chegamos de frente ao “chalé” que havia visto na Internet, era uma casinha de bonecas de 3x4 de tamanho.  Colocar 5 pessoas lá ia ser um problema.
Ia ter de dormir com um olho aberto pra não ser morto pela minha família que já estava a ponto de me engolir.
E não tinha o que fazer.  Já tinha adiantado uma diária.
Prometi que no outro dia iríamos para outro local...

No caminho da pousada

Entrada da Pousada

Interior do Chalé

VIAGEM - 2

De Ereré até Canindé a viagem transcorreu sem problemas, menos por uma informação errada que nos levou a perder quase uma hora de viagem.
Sim, e uma chuva diluviana mostrou que a Big deixa a desejar no quesito vedação.  Foi água pra todo lado.
Canindé é uma BOSTA.  Suja, mal cheirosa, desorganizada, um desastre pra quem quer fazer turismo.  Só venha se for devoto.
Na verdade o início dessa viagem foi uma promessa que fizeram quando o mais novo (João Pedro) ficou doente.
Essa mania terrível que alguns tem de fazer promessa pros outros pagar.
Chegamos em Canindé de meio dia e meio, almoçamos e fomos pra os pés do Santo.
Lá não tinha NADA, só a estátua, sem nenhuma sombra sequer pra estacionar.
Tiramos umas fotos, e fomos pro centro.  Fiquei pastorando a Big, e os meninos foram pra Igreja com Mércia.
Acharam a Igreja linda tiraram fotos, deixaram a roupa marrom que o boy ia vestindo, a esmola que é de Lei.
Quando iam retornar pra Big, caiu um toró.

Quem esta em melhor estado, a velhinha ou a Big

A maior chuva e os caras carregando lenha

Posto onde almoçamos e S. Francisco ao fundo

Estátua do santo e nada mais.

VIAGEM - 1

Saímos dia 13 às 5:30 da manhã.  Pense num homi cansado. 
Depois da pedalada de domingo, ainda tive que arrumar a Big Red pra viagem.
Mas tudo bem.  Entramos na estrada do Ereré (de novo).
23 km de estrada ruim.  Após algum tempo, começou a sair um cheiro de óleo muito forte. 
Parei a Big e olhei embaixo, o tanque estava vazando.
Observei atentamente e vi que o vazamento era pouco e dava pra continuar.
Quando acelerei, plum, plum, plum. Começou a pegar ar.  Segurei a aceleração, bombeando, e finalmente disparou de novo.
Já sei, o fela da puta que trocou as mangueiras do tanque deve ter deixado a braçadeira frouxa.
Certamente além de vazar vai pegar ar.
Vamos experimentar até Iracema, se chegar até lá, vou ter 2 opções,  seguir viagem ou parar tirar o tanque, apertar a braçadeira e colocar de novo.  Apesar de uma operação simples é demorada, no mínimo 3 horas.
Passamos por Ereré, chegamos em Iracema e tudo bem.  Vamos seguir viagem.
Mas este vazamento certamente ainda nos trará problemas...

domingo, 12 de dezembro de 2010

ATÉ ONDE PODE NOS LEVAR UM CARRO VELHO?



Certamente a primeira resposta é óbvia:  Até a oficina mais próxima!
A segunda e mais nefasta é: Ao pronto socorro!
Talvez exista uma terceira alternativa que é: A novas aventuras, conhecer outros lugares e pessoas e nos divertirmos muito.
Talvez já tenha enfrentado mais de 60 vezes o roteiro RN – Tocantins ou Pará, mas as histórias pra contar são poucas.
No entanto a única viagem que fiz numa Toyota Bandeirantes 1980 pra deixar a mudança do amigo Heriberto, na cidade de Araguaína-TO, me rendeu mais histórias que todas as outras viagens juntas, além da incredulidade dos que conto que já fiz tamanha viagem num carro tão velho.
Viajar em carro novo, só rende histórias dos hotéis, das praias e dos restaurantes.
Em um carro antigo, as pessoas interagem mais, perguntam da viagem, do destino, e nota-se uma pontinha de admiração e inveja por não terem a mesma coragem.
Assim espero que a Big Red nos leve e traga com segurança.  Algum preguinho (ou pregão) que der está dentro da normalidade.  Qualquer coisa telefono pra Recorel e voltamos de guincho.  As fotos que prometi estão aí
“A felicidade, certamente, não está nos carros novos ou naquilo que de melhor podemos comprar. Talvez, a felicidade que tanto buscamos esteja, de fato, nas boas histórias que a vida nos proporciona.
Quem já teve um carro velho sabe bem do que estou falando!” (Rilder Medeiros)



SUBIMOS - I


Conseguimos subir a Serra de Dr. Severiano!
Quer dizer, quase.
Uns subiram de bike outros de carro, outros empurrando.
Coloquei o despertador para as 4:30, como Deividson tinha recomendado, acordei, fiz café ajeitei a “geladeira” com água e gelo, me arrumei e fiquei esperando.
Coim foi o primeiro a chegar, ia dirigindo o carro de apoio.
Os demais foram chegando aos pouco, e por último e como sempre atrasado chegou Fernando.
Atrelamos o reboque na viatura da Glical e nos mandamos.
Primeiro trecho até o Encanto com todo mundo no maior pique, uma parada pra água e seguimos até a entrada de Dr. Severiano.  Outra parada, fotos, água, e muita concentração pra encarar o desafio.
A subida do primeiro alto animou a galera, ouvimos uns gritos lá trás, e era “Luís Doido” que se atrasou mas tinha conseguido acompanhar (Isso em uma Caloi Ceci).
O pior nos esperava na frente.  O alto grande tem 850m do seu inicio ao fim.
Devagar foram parando um e outro, e dos 11 que saíram apenas 5 conseguiram subir a famigerada rampa.
Depois só alegria até Dr. Severiano, onde paramos pra o café da manhã (Patrocinado pela Glical, como prometido) Troquei os pneus da bike e coloquei de trilha, todo mundo de bucho cheio e pé na estrada.
Graças a Deus, São Pedro nos brindou com um dia especial, nublado e com clima agradável.
Descemos a serra, descida muito à pique, estrada de barro péssima, com pedras soltas, e algumas erosões traiçoeiras.
A beleza da natureza entretanto compensou todo o esforço, árvores frondosas e formações rochosas.  A pedalada até então estava sendo mágica.

SUBIMOS - II

Em uma rampa mais íngreme, soltei a bike, passei de Fernando, emparelhei com Délio, curvamos à esquerda, quando ouvimos um grito.
- Alguém caiu, disse Délio.
- Será que foi Fernando de novo? Respondi perguntando.
Voltamos e lá estava o carecão estatelado no chão. 
A bicicleta dobrada, parecia ter se engembrado toda.
Levantou-se com alguma dificuldade, levantamos a bicicleta e estava perfeita, só o freio tinha se soltado.
Aproveitamos pra beber água, Fernando lavou as feridas e tocamos em frente.
Chegamos em Ereré, paramos pra uma Coca, que é de Lei, e pegamos a estrada no rumo de PDF.
Quem pensava que o pior tinha passado se enganou.
De Ereré pra PDF são só 23km, mas a estrada é ruim, de barro e cheia de altos.  As paradas se amiudaram, o Sol apareceu, o dia esquentou, e a negada começou a encher o saco de Deividson:
- Falta muito?
- Quantos Km já rodamos?
Deu Câimbra em um que já foi subindo no carro de apoio, mas tarde outro cansou, e pra complicar a água acabou.
Enchemos os Squeeze de gelo, aí começou dar saudade em alguns:
- Eu queria tanto ver PDF, nem que fosse de longe.
- Deixei minha mulher sozinha em casa, a bichinha deve tá preocupada.
Mas moendo devagarzinho, finalmente chegamos.  Uma parada no Casquitão pra esfriar o bucho com um sorvete e finalmente cada qual nas suas casas.
Pedalada maravilhosa.  Daquelas que não se esquece.
As fotos ficaram com Deividson que ficou de me passar depois. Vejam estas que tirei no celular.

Já na Estrada de Ereré

Descendo a serra

Meu lindo sertão

Pit stop

Em Ereré tomando uma Coca-cola

Ficha técnica:

Roteiro – PDF – Dr. Severiano – Ereré-CE – PDF
Distância percorrida – 60,25km
Saída – 05:15h
Chegada – 11:00h
Tempo (pedalada) – 4:01h
Velocidade média – 14,9 km
Velocidade máxima – 64,4 km/h
Grau de dificuldade – intermediária
Ciclistas – 11 (onze)

O GATO BÊBADO

Chegando em casa tinha uma novidade.
A sogra tinha aberto uma cerveja de 1 litro e não deu conta de beber sozinha.
Fechou e colocou no congelador.
A danada derramou pingando no chão, o gato que não tinha o que fazer lambeu a cerveja.
Resultado pegou no sono dentro de uma gaveta, e tava desmaiado.
Do jeito que colocava ele ficava.  Tá assim até agora.
Tomara que não fique viciado!