FELIZ ANO NOVO

Feliz Ano Novo!!!!
O ano novo só é novo se fizermos coisas novas!!!!
Inove e renove!!!!
Role na areia, abrace seu cachorro,
diga àquela pessoa que está a fim dela,
perca a timidez, tome banho de chuva,
faça bolhas de sabão, coloque os pés sujos no sofá,
fale de boca cheia, sorria com chocolate no dente..
CURTA A VIDA DE UM MODO DIFERENTE!
Renove e Inove. REFORMATE-SE!!!!

VIAGEM - 14

Já tava meio preocupado.  O dinheiro curto e sem previsão de encontrar um Banco do Brasil.

Piripiri deveria ser do tamanho do Encanto ou menor, e outra cidade de porte só dali a uns 250 km.

Abasteceríamos com os R$ 20,00 e comeríamos bolachas com refrigerante, era o jeito.

Quando chegamos em Piripiri, surpresa!  Era uma cidade grande com quase 60.000 habitantes. 

Banco do Brasil primeiro.  

Bolso forrado, fomos forrar o bucho.

Após o almoço seguimos pra abastecer a Big.

O dono do Posto muito simpático, deu uma olhada no roteiro do mapa informou:

- Essa sua rota tá atrapalhada, vai pegar uns 100km de estrada de barro.

Muito solícito telefonou pra um amigo que confirmou. 

Seguindo o roteiro pegaríamos no mínimo 80km de estrada de barro.  Sugestão:  Voltar por onde viemos até a cidade de Ipu, dali pra Pedra Branca e Orós, retornando ao roteiro original

Ninguém quis ir pelo barro e o jeito foi voltar por onde viemos.  Mércia ficou morta de satisfeita, ia passar em Ubajara de novo.

Big Red multimídia

Sete Cidades - Gruta do Catirina

Sete Cidades - O buraco forma o Mapa do Brasil, e a pedra lembra um pássaro alimentando o filhote

Sete Cidades - Pedra do Rei

VIAGEM - 13

A última parada da visita ao Parque foi na piscina dos milagres.

Milagre porque realmente é um milagre que em terreno tão seco e árido, brote aquela fonte de água tão abundante, que não seca mesmo no período das secas.

A água é limpíssima, mas tem a coloração avermelhada por causa do óxido de ferro proveniente das rochas.  Provei um pouco e realmente deixa um gosto metálico na boca, quem cozinhar diariamente com aquela água não vai sofrer de anemia nunca.

Caímos na água até os meninos se cansarem de brincar.

Quando deu a hora nos trocamos pra voltar por hotel.

Dei na partida, dei ré na big, aprumei na estrada e:

Plum, plum, plum, plum.  Pegou ar de novo.

Olhei pro guia e disse:

- Seu portal dos desejos tava quebrado hoje...

Como já estávamos bem treinados, Mércia já desceu com as chaves enquanto eu abria o capuz e 5 minutos depois o problema estava resolvido.

Chegamos no Hotel, nos arrumamos, pagamos a conta, e como não aceitavam cartão tive que pagar em cash e só com R$ 20,00 no bolso partimos pra Piripiri pra almoçar e pegar o rumo de volta.

Sete Cidades - Piscina dos milagres

Sete Cidades -Pedra de D. Pedro

Sete Cidades - Furo Solsticial

Sete Cidades -Passagem da mulher de branco

TIBAU

Alguém vai pra Tibau esse final de semana levando a bike?
Se for me ligue (84)8823-8331, pra combinarmos uma pedalada.

VELHO TARADO

Márcio mandou a versão dele, do véio azarando a abundância do Presidente.

Quaisquer semelhanças com fatos passados ou pessoas reais não é mera coincidência...

O véio cubão

VIAGEM - 12

Vamos recomeçar a contar a viagem:

Continuamos a visita ao Parque de Sete Cidades.  Mércia cansou logo, e só descia da Big em locais que não precisava pegar trilhas.

Os meninos agüentaram heroicamente, a água precisou ser racionada senão ia faltar.

Subimos em um mirante construido em cima de uma pedra.  Lá dava pra ver o parque todo.  
A coisa mais linda do mundo.  Se não fosse pelas árvores acharíamos que estávamos na lua.

Encontramos um mocó.  Mansinho, deixou chegar bem pertinho e até posou pra foto.

Vimos as inscrições rupestres, a pedra de D. Pedro, o furo solsticial, (furo na pedra em que uma única vez no ano, no solstício, se alinha diretamente com o sol), a passagem onde a noite se vê uma mulher de branco, a pedra do rei, a gruta do Catirina, o mapa do Brasil, a pedra dos 3 reis magos, o dedo de Deus, dentre tantas outras.

Sete Cidades - Mirante

Sete Cidades - Inscrições rupestres

Sete Cidades - Mocó top model

Sete Cidades - vista do mirante

ANTISTINHA SE FOI

Sempre lembrarei seu sorriso franco e sua fina ironia.  Para Telma, um bom marido, pra Tita, Clístenes e Kate um bom pai, e para aqueles que o cercavam, um bom amigo.

Vá com Deus amigo, se encontrar com meu velho dê um abraço e diga que vai tudo bem por aqui, na medida do possível.

A vida é cheia de surpresas, nem sempre tão belas.
Aprendemos a lidar com as dores sem que elas nos peçam licença.Visite: mensagens, papel de parede, filmes, videos

Vão entrando sem dó,
 Nos arrebentam o coração, dilaceram a alma.

Amigos, vêm e vão, mas saiba que os bons, ficam no nosso coração como tatuagens, marcas eternas.
Um dia vamos todos nos encontrar , e espero que até que isso aconteça, você caminhe sempre comigo ao meu lado como um anjo protetor.
 Amigo, irmão, companheiro, você foi, é e sempre será o meu eterno amigo verdadeiro.
Obrigado por fazer parte de um pedaço da minha vida.

(Joanice Vasconcellos)

PEDALADA DE NATAL – 1

Acordei cedo como sempre.  Botei umas rapaduras numa vasilha e coloquei as garrafas de água no gelo, dessa vez ia levar mais pra prevenir.

Puta que pariu, tinha esquecido de colocar o todynho na geladeira.

Pedalar sem ter comido nada é uma merda.

Mas não tinha jeito.  Montei e fui pra casa de Cleodécio, como tínhamos combinado.

Chegando lá, Surpresa!.  Brechei pelo portão e lá estava uma mesa arrumada que não deixava dúvidas. Era um baita dum café da manhã.

Conversa vai, conversa vem e o anfitrião não convidava pra entrar.

As tripas já estavam roncando e o homi nada de liberar.

Márcio olhava pra mesa e olhava pra mim, acho que ele tava pensando o mesmo que eu.

Certa hora, não agüentando mais fiz o convite:

- Vamos tomar o café?

- VAMOS, responderam todos de uma só vez.

- É acho que Erivam ainda vai demorar, respondeu o dono da casa, nos convidando a entrar.

Pense num banquete..

Enquanto isso Erivam chega com uma mochila nas costas.  Pelo tamanho, achei que ia acampar.

Bucho cheio e a promessa de um almoço de arroz feito no champanhe com macarrão na pressão, pé na estrada.

Olho no frequencímetro, 100, 109 BPM, tudo certo.

Daqui à pouco o bicho começa a cair, 85, 70, 52.

Pronto!  infelizmente estou morrendo, pensei.  Parei a bike, tirei a luva e peguei no pulso.

A porra do frequencimetro tinha “dado pro mundo” ajustei prum lado, pro outro e nada.

Já que tava assim, ia assim mesmo.

Se parar no início da pedalada ninguém espera. Morre só.  Todo mundo no maior gás.  Mas depois de uma hora de pedal, tudo é motivo pra todo mundo parar.  Se um arrotar mais alto, todos param pra verificar.

Quando voltei a pedalar já iam longe.

Merda agora vou ter de me apressar pra não ficar pra trás.  Arrochei num ritmo um pouco mais alto, chegando em Rafael Fernandes já quase junto com os retardatários.

Água na guela, uma regulada nos freios que estavam amarrando, e fomos embora.

A subida pra Riacho de Santana só tem um alto que merece tal nome, o resto é só subidinha.  Chegamos fácil, fácil, com exceção de Cleodécio  cuja bike saltou a corrente no alto.

Nova parada pra lanche, e Erivam abre a mochila.  Nova surpresa!  O homi trazia um cacho de bananas dentro.  Foi uma festa.

Garrafas cheias novamente, tiramos no rumo de Agua Nova.

Cleodécio mostrando ao Correia como se faz

Parada em Riacho de Santana

PEDALADA DE NATAL – 2

Quando chegamos em Água Nova, um gaiato achou que a pedalada era pequena e logo disse:

- Vamos pelo Encanto?

Nóis besta sem saber nem onde tava o Encanto respondemos na bucha:

- VAMOS!

E tome barro.  Realmente as trilhas melhoraram e começaram a render emoções mais fortes.

Neste meio tempo a bicicleta de Cleodécio, continuava se desmanchando, tendo caído também o suporte do squeeze.

A negada começou a parar pra tudo: Tomar uma coca, calibrar um pneu, a sombra de um Juazeiro, beber água, etc.

- Furou um pneu!

Ouvimos o grito e paramos, na sombra, é claro.

Estradinha de terra apertada, próximo a casa de uma fazenda.  O carro de apoio parou atrás e a negada foi em cima do que restava da água. 

Terminamos de comer as bananas de Erivam, e Fernando abriu um gatorade pra 9 indivíduos.  Deu uma colher de sopa pra cada um.  Acho que ele pensa que aquilo é remédio.

Do outro lado da cerca tinha um jumento que logo veio observar do que se tratava, com uma cara de fome.  Fui lá e pendurei uma casca de banana que ele comeu na hora.

Nisso vinha chegando um senhor com um feixe de capim nas costas que jogou do outro lado da cerca pra o jumento comer.

Puxei logo assunto, pois vi que era um homem sério, agricultor já calejado pela pesada lide do campo.

- o Jumento aqui passa bem né?

Ele se aproximou e disse:

- Tava até com medo de me achegar com esse rebaim de homi no mei da estrada.

- Ê seu Zé, acho que tudo aqui num é muito homi não, veja as bermudinhas coladas que tão usando, disse um.

O velho, que depois soubemos se chamar seu Luzimar, ficou por ali achando graça e proseando.  Enquanto isso o Presidente estava auxiliando no conserto do pneu, debruçado por sobre a bike, numa posição, assim digamos, não muito honrosa.

Seu Luzimar se achegou, mirou aquela poupançona virada pra lua, apontou fez um círculo com o dedo e disse:

- É REDONDONA!

Márcio não se agüentou e caiu no chão de tanto rir:

- Ele desenhou o logotipo do Itaú bankline...

Claro que só quem não riu foi o Presidente.

Ah veio safado e sem-vergonha, até bêbo o danado tava.

O apontador de buzanfa

PEDALADA DE NATAL – 3

Daí até o Encanto foi tudo beleza.  

Passamos por cima da parede do açude e paramos pra uma água já na cidade, tendo um  passado direto.

Estranhei porque já achava que aquele ali vinha cansado e pensei:  O homi tá num pique hoje.

Lá na frente quando chegamos tava ele agarrado num pote de sorvete daquele de 1 litro, e disse logo “se quiser esperar, esperem, mas eu só agüento ir mais pra frente se tomar este sorvetinho”.

Foi o jeito esperar.  Pegamos a estrada de novo, aí só via nêgo morrendo.

Uns andando no vácuo dos outros.  Outros lá trás no último fôlego.

A bicicleta de Cleodécio soltou dessa vez o descanso, ele ia chegar com a metade dela dentro dos bolsos.

A sombra grande de uma cajarana foi parada obrigatória.

O Presidente chegou e Fabinho mandou logo tirar uma foto:

- Se quiser tirar a máquina tá na bolsa, mas eu não agüento mais nem levantar o braço, foi a resposta.

Um já tirou direto pra casa de um parente que ficava na beira da estrada, beber água e comer doce escondido.

Outro chegou, foi arriando no chão, e já foi advertido:

- Vão fotografar e botar no blog.

- Aproveite e anuncie a bicicleta que depois dessa eu desisto! Respondeu.

Deu uma caganeira no amigo que vinha no carro de apoio, cujo nome não vou dizer, e ele correu pra casa, nos deixando na mão.

Não havendo outro jeito, o jeito foi pedalar até PDF.

Chegamos quebrados, mas chegamos.

À propósito, quem quiser comprar uma bicicleta novinha, ligue pra Erivam, lá no ET Diniz.

Ficha técnica:

Roteiro – PDF – Riacho de Santana – Água Nova - Encanto – PDF

Distância percorrida – 67,05km

Saída – 05:40h

Chegada – 10:25h

Tempo (pedalada) – 3:36h

Velocidade média – 18,5 km

Velocidade máxima – 58,2 km/h

Grau de dificuldade – intermediária

Ciclistas – 09 (nove)

Balneário do Encanto

Açude do Encanto

LEMBRANDO!

Só lembrando:

Amanhã (26/12) é a última pedalada do ano:

05:00 A.M. 

Partida da Casa de Dr. Cleodécio, localizada na saída de Souza-PB, defronte a GLICAL.

Café da manhã confirmadíssimo.
Lavem as bikes e oleiem a corrente e catracas.

Aguardem a resenha!

Será a última bolacha do pacote