Bem-Vindo!!!

Todos os fatos aqui postados ocorreram da maneira como estão narrados.
Tirando uma mentira ou outra é claro!

domingo, 26 de dezembro de 2010

PEDALADA DE NATAL – 1


Acordei cedo como sempre.  Botei umas rapaduras numa vasilha e coloquei as garrafas de água no gelo, dessa vez ia levar mais pra prevenir.
Puta que pariu, tinha esquecido de colocar o todynho na geladeira.
Pedalar sem ter comido nada é uma merda.
Mas não tinha jeito.  Montei e fui pra casa de Cleodécio, como tínhamos combinado.
Chegando lá, Surpresa!.  Brechei pelo portão e lá estava uma mesa arrumada que não deixava dúvidas. Era um baita dum café da manhã.
Conversa vai, conversa vem e o anfitrião não convidava pra entrar.
As tripas já estavam roncando e o homi nada de liberar.
Márcio olhava pra mesa e olhava pra mim, acho que ele tava pensando o mesmo que eu.
Certa hora, não agüentando mais fiz o convite:
- Vamos tomar o café?
- VAMOS, responderam todos de uma só vez.
- É acho que Erivam ainda vai demorar, respondeu o dono da casa, nos convidando a entrar.
Pense num banquete..
Enquanto isso Erivam chega com uma mochila nas costas.  Pelo tamanho, achei que ia acampar.
Bucho cheio e a promessa de um almoço de arroz feito no champanhe com macarrão na pressão, pé na estrada.
Olho no frequencímetro, 100, 109 BPM, tudo certo.
Daqui à pouco o bicho começa a cair, 85, 70, 52.
Pronto!  infelizmente estou morrendo, pensei.  Parei a bike, tirei a luva e peguei no pulso.
A porra do frequencimetro tinha “dado pro mundo” ajustei prum lado, pro outro e nada.
Já que tava assim, ia assim mesmo.
Se parar no início da pedalada ninguém espera. Morre só.  Todo mundo no maior gás.  Mas depois de uma hora de pedal, tudo é motivo pra todo mundo parar.  Se um arrotar mais alto, todos param pra verificar.
Quando voltei a pedalar já iam longe.
Merda agora vou ter de me apressar pra não ficar pra trás.  Arrochei num ritmo um pouco mais alto, chegando em Rafael Fernandes já quase junto com os retardatários.
Água na guela, uma regulada nos freios que estavam amarrando, e fomos embora.
A subida pra Riacho de Santana só tem um alto que merece tal nome, o resto é só subidinha.  Chegamos fácil, fácil, com exceção de Cleodécio  cuja bike saltou a corrente no alto.
Nova parada pra lanche, e Erivam abre a mochila.  Nova surpresa!  O homi trazia um cacho de bananas dentro.  Foi uma festa.
Garrafas cheias novamente, tiramos no rumo de Agua Nova.

Cleodécio mostrando ao Correia como se faz
Parada em Riacho de Santana



Um comentário:

  1. Homi, gosto muito dos comentarios que voce faz das pedaladas. Rsrsrs.. Voce transmite de uma forma que logo imaginamos a cena. Muito ilário!!

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