Bem-Vindo!!!

Todos os fatos aqui postados ocorreram da maneira como estão narrados.
Tirando uma mentira ou outra é claro!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Serrinha dos Campos - 3

E fomos subindo.  Quando terminamos o primeiro alto, o resto da turma nos acompanhou.
Márcio que tava na moto adiantou-se do grupo.
No segundo alto o negócio já foi ficando mais pesado.
Eis que chegou um que tivemos que parar pra discutir como subiríamos.
Cleodécio já foi dizendo que não dava pra subir e colocou a culpa nos pneus.  Um tal de Levorin Praieiro, que eu, ele, Lafaiete e Fernando usamos nas bikes.  E pior, adiantou que se subisse não dava pra descer.  Que os pneus eram lisos e quando freássemos nas pedras soltas era queda na certa.
- Que conversa é essa rapaz, passe a primeira e vamos subindo que dá certo, disse eu já começando a escalada.
Ora, não pedalei nem 10 metros, a bike patinou e parou.
Gargalhada geral. 
Realmente constatei na prática que a situação era critica.
Devido a baixa velocidade, se vc errar uma pedalada não dá pra recuperar.  O pedivela não completa a volta e a bike pára.
Voltei pro início, me concentrei e ataquei de novo.
Dessa vez subi até quase o final quando vi que o frequencímetro já marcava 168.  O máximo que devia ter chegado por indicação médica era 141.
Parei, respirei fundo, aquietei o coração um pouco e subi o restante empurrando com o restante da turma.
Márcio voltou, dessa vez com uma boa notícia:
- Esse aqui era um altinho, depois da curva tem um que dá 2 desses.
Ninguém acreditou, só podia ser gozação.
Mas depois da curva realmente tinha uma subida que só podia ser as ruínas da Torre de Babel de tão alta.
Lafaiete já foi desistindo:
- Vamos voltar, eu vim pra pedalar.  Empurrar bicicleta morro acima não é comigo não.
Cleodécio por outro lado já tava meio que desistindo também, mas não se preocupava com a subida, e sim com a descida.
Tavam com razão, mas graças a Deus passou um cristão de moto e disse que já távamos pra mais da metade e lá em cima tinha um bar que vendia Coca-cola geladinha.
Bom, a coisa agora mudava de figura, se tinha Coca-cola....
E fomos andando morro acima.  Hora empurrando, hora pedalando, vencemos a danada da serra.
Pegamos uma chapada e começamos a curtir a paisagem.  Primeira casa escuto um grito:
- NELSIIIIIIINHOOOOO
Só podia ser uma miragem, era mulher, era bonita e tava me chamando.
Botei os óculos na cara e reconheci, era Wênio, cunhado de Fernando e sua esposa Simony que já andaram diversas vezes com a gente guiando o carro de apoio.
- Que Diabos vcs tão fazendo por aqui?
- Eu é que pergunto.  Papai e Mamãe moram aqui respondeu Simony.
Estávamos em casa, água gelada, rapadura e guias pra nos levar até o bar da Coca-cola. 


Trilha entre Chico Dantas e o pé da Serra

Luís num dos primeiros altos

Mata burro

Esse já era maiorzinho

Esse era vitaminado

Só vai com motor

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