Bom, vamos recapitular. Comprei a Big Red e ninguém gostou. Antes de cortar a bichinha e transformar em um carro de carga resolvi fazer uma última viagem. Mesmo sem informar o destino, foi todo mundo.
Saímos no sábado depois do almoço. O carro como era bastante grande permitiu colocar um colchão e os meninos se revezavam sentados ou deitados lá atrás.
O roteiro tinha feito pelo Google maps, mas cada vez que puxava o mapa pra consultar os meninos tentavam tomar pra saber pra onde íamos.
Resultado, me perdi terminando por sair em Brejo do Cruz-PB.
O bom de ter se perdido é que conhecemos o casarão de “Tio Benício” meu tio-bisavô, cuja arquitetura ainda é imponente mesmo estando em ruínas. Se fôssemos um País sério já estaria restaurado e seria um ponto turístico. Veja aí:
Saindo do casarão pegamos de novo a estrada, um trecho ruim da porra, só buracos e pouco asfalto. Na subida de um alto a Big Red fez “plum, plum, plum” e morreu. Lá no meio do nada debaixo de um sol abrasador.
Meu sangue gelou e na hora o pessoal gritou:
- O que foi?
- Pegou Ar, só não sei dizer o motivo.
Levantei o capuz e verifiquei que na troca de óleo o bombeiro tinha deixado a bombinha folgada.
Soltei os parafusos do filtro, bombeei óleo e apertei os parafusos.
Pedi que todos cruzassem os dedos e dei na partida. Milagre!
Pegou de primeira e o rugido forte do MWM D229 fez se ouvir vibrante ecoando nas serras.
- Todos à bordo e vamos simbora.
Continua....
Continua....
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