Acordei às 07:00! Estranhamente bem disposto para um domingo, dia universal da preguiça. Uma vontade de pedalar fez com que me levantasse e resolvesse cair no mundo meio sem rumo. Terminei ligando pra o companheiro Fernando, que atendeu com a voz grogue de sono, e disse que passasse na casa dele que ia pedir a esposa pra ir também.
Levei uns dez segundos pra decidir entre MTB e Magrela, mas calcei a sapatilha. Hoje era dia de asfalto.
O bom da sapatilha é o “click” quando trava, é como o engatilhar para o atirador, o pé no estribo pra o vaqueiro, ou a última acelerada no check final para o piloto desportivo. É o sinal inconfundível de que agora o bicho vai pegar.
Seguimos até Rafael Fernandes (uns 11 km), paramos no Posto de Dr. Borja pra um “todynho” e voltamos a pedalar, decidindo na hora que o destino seria Marcelino Vieira.
Pedalada boa, sem pressa, de vez em quando um sprint (só pra brincar), de olho no monitor cardíaco pra não ultrapassar o limite imposto pelo cardiologista (mas isto é outra história que conto depois).
Uma pausa pra fotos e o retorno. Esforço na subida dos altos e o prazer de soltá-la nas descidas, ouvindo o zumbido dos pneus em seu atrito com o asfalto e do vento passando rápido nos ouvidos.
Uma parada providencial no posto de Antonio Filho, onde a TV noticiava a tomada do Morro do Alemão como uma grande vitória e bem fácil, sem resistência. Ora, porque demoraram 2 décadas então?
Barra de cereais, muita água um cafezinho com bolachas e a pedalada final pra casa, 50 km no total.
Um bom domingo com certeza.
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