Sete Cidades tem este nome, porque seus diversos conjuntos rochosos somam sete no total.
Trata-se de um Parque Nacional de pouco mais de 6.000ha (o menor do Brasil), onde os animais são intocados e bem mansinhos. A vegetação e as rochas também são protegidas, e o passeio só é permitido acompanhado de guias.
Recebe anualmente 50.000 visitantes, e fica localizado no município de Piripiri-PI.
O local é cheio de lendas, estórias e História.
Sua geologia é composta, segundo Edilson o guia que nos acompanhou, por pedras areníticas formadas pela pressão oceânica (o sertão já foi mar, como dizia o Pe. Cícero), e seus desenhos e formatos peculiares são provenientes da erosão pluvial e do vento.
No local também existem sítios arqueológicos, sendo que apenas um está fechado à visitação, vez que os demais já foram pesquisados e o material coletado encontra-se na Universidade Federal do Piauí para estudo. Posteriormente serão devolvidos para o local de origem, onde será construído um Museu.
Antes de ser estudada à sério, diversas explicações tentavam desvendar o mistério de Sete Cidades.
Em 1928, o historiador austríaco Ludwig Schwennhagen visitou Sete Cidades e descreveu-as como ruínas de uma cidade fenícia, fundada há 3 mil anos atrás. Nos anos 60, Erich von Däniken, no seu famoso livro "Eram os Deuses Astronautas ?" descreveu Sete Cidades como uma evidência da presença da inteligência extraterrestre na Terra.
Posteriormente, em 1974, o francês Jacques de Mahieu, considerou Sete Cidades como um estabelecimento fundado por vikings.
A explicação que mais me agradou foi a lendária: Sete Cidades era uma cidade comum do início dos tempos que foi vítima de um encantamento, e tudo virou pedra instantaneamente. Quando os lagartos que beijam se tocarem novamente e completarem o beijo, o encanto será desfeito e tudo voltará ao normal.
Lagartos na tentativa eterna de um beijo |
Se um dia resolver visitar o Parque, procure se inteirar antes de sua história para não fazer como Mércia e dizer que “cansou de ver pedra”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário