Ao pegar o caminho de volta uma coisa me preocupava: Em vista de tudo que tinha feito na Big uma coisa eu já sabia. O problema não era nem no tanque nem na mangueira. Só restava uma coisa. A bomba alimentadora de combustível. Se quebrasse de vez estaríamos ferrados.
Comprei um tambor de colocar combustível e uma mangueira. Se a bomba pifasse coloria diesel no tambor e o amarraria no teto. O combustível desceria por gravidade sem necessidade de bomba. Pelo menos a idéia era essa.
Todo mundo em seus cantos aceleramos no caminho de volta.
A Big seguia ótima, parece até que sentiu que estava voltando pra casa.
Chegando perto de Tianguá, de novo lá estava aquela ruma de gente no acostamento. Era bicicleta, moto, carro velho, carro novo, e muita gente dentro do mato.
Dessa vez eu ia saber o que era. Parei no acostamento, tinha um Uno com a mala aberta, o som ligado e umas pessoas ao redor de um isopor grande. Fui logo perguntando que arrumação era essa. Um senhor de idade que estava no grupo riu:
- Tamos pegando tanajura, me disse balançando uma garrafa de 1 litro já meia de uns insetos escuros que ainda estavam se mexendo.
Coloquei os óculos na cara. Pois não era que eram tanajuras mesmo!
Pois é, lá tanajura é iguaria, e quando chove o pessoal cai no mato pra caçar tanajuras. E ainda me informou que litro de tanajura custava R$ 50,00.
Me arrependi porque não pedi a receita do prato....
Mas procurei na Net e achei. Quem se interessar taí o endereço:
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